segunda-feira, 12 de abril de 2010

Das 27 teclinhas

A candidata do governo a presidência da República começou a enfrentar dificuldades reais na campanha eleitoral. O grande problema, segundo posso ver aqui do alto do nada, sem dúvida, é o discurso. Ela largou na ofensiva, com agressividade e lógica de oposição, mas contra um fantasma eleitoral do seu partido, o ex-presidente Fernando Henrique. Este tipo de discurso, ou melhor, o texto de Dilma, não sustenta uma lógica progressiva, o inimigo é requentado de um passado distante e dito superado. Logo depois de anunciado, o textinho tem de ser explicado, justificado. Do ataque, passa de imediato à defesa. Isso não é bom. Quer dizer, não é bom para ela, candidata, mas é ótimo para os adversários.
Ou o pessoal do teclado fala sério ou a candidata vai para o baile eleitoral como alguém impulsivo, autoritário e... inconfiável. O marketing de maldades já parece bem assimilado pelo eleitor, talvez seja hora de simplesmente falar a verdade, tipo eu sou fulaninha de tal, fiz tal coisa e quero fazer isso, isso e aquilo. Não deve ser muito difícil. Até o Serra conseguiu.

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