terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Game over

Um sujeito sabe que o jogo acabou quando ouve o apito final do juiz ou a sirene da rádio-patrulha.
Roubar é parte do jogo, pelo menos na ótica merrequinha do filósofo contemporâneo sindicalista, cujo grande mérito foi transformar miserável vegetativo em esmoleiro consumidor.
Abusar de criança é fora da regra, da lógica, da natureza, não tem fiança que pague. É doença mental grave, tem pouco a ver com os dementes que estão se locupletando com o poder e mistificando um estuprador nato.
Roubo, no máximo, leva à exposição na mídia. Pedofilia, no mínimo, leva à desmoralização pública. Os dois crimes juntos, claro, deviam garantir uma temporada no manicômio judiciário.
Aí, sim, este tipo de doido poderia enfim entender porque a família e os amigos de aluguel não estão mais ao seu lado e porque a batida das grades da cela do hospício soa como um sinal de interrogação.

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