quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

A mãe no ar

Como se não houvesse um país, não houvesse leis e muito menos houvesse um povo a ser respeitado, entrou no ar ontem à noite, pelo menos aqui na Bahia, a propaganda eleitoral da candidata do PT a Presidência da República.
O filmete é pobre, ruim, sem qualquer criatividade, um cumpre-tabela, com texto tatibitati e uma péssima atriz.
Na real da real, como se dizia antigamente, a propaganda petista é frustrante, tanto para profissionais de comunicação, como para o eleitorado em geral.
A ministra fala direto para a câmera, sentada num suposto gabinete de trabalho, tom gris, e uma conversa que se assemelha a suaves badaladas de um sino chamando crente para a missa das seis, ou jogando milho para as galinhas.
Dilma não sorri nem um instante. Parece uma delegada fazendo um comunicado oficial ao pessoal de plantão. Se aquilo é a mãe do PAC, pobre PAC.
Lula terá de transferir todos os votos, um por um, esta senhora não conquista nem cachorro vadio.
Mas como não existe oposição organizada no país, todos nós sabemos que o PT só perderá para ele mesmo. E nós continuaremos a ver propaganda ilegal e enganosa no horário do telejornal nacional.

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