quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Entonces, voilá

Volto ao jardim dos blogs na certeza de ter alguma coisa a dizer. Ainda não sei bem o quê, mas imagino que posso descobrir no caminho. Talvez ninguém perca por navegar os olhos rápidos nestas frases tímidas, afinal são apenas idéias e opiniões de um veterano profissional de comunicação nesta terra do faz de conta.

Minha primeira fase de blogueiro, na efervescência política de 86, antecedeu um trabalho de redator em uma campanha eleitoral vitoriosa, Teotônio em Alagoas, e rendeu uma razoável bagagem de desaforos editoriais, os quais talvez relembre aqui vez ou outra, afinal barco, navegador e remadores são os mesmos, e também mar, ondas e este formidável cardume de peixinhos abobados que somos nós.
Esta segunda fase de tamborilar palpites sobre a vida alheia surge na pós-campanha eleitoral, depois de um desastre surpreendente no Rio Grande, Marroni em Pelotas, mas a cicatriz não dói mais, ou só dói um pouquinho, posso voltar a falar devagar, como os apaixonados quando se refazem do susto da rejeição. Acreditar em lógica política faz mal ao bom senso e falar sobre isso fere o manual de ética do consultor de comunicação, caso haja, claro, mas posso relembrar o que posso. Pelo menos é uma frase boa. Por isso se fazem blogs. Portanto, na reabertura deste espaço de puras idéias e opiniões, e na impossibilidade técnica de falar sobre o que de fato aconteceu, vamos brincar de comparar a capital da pistolagem com a capital da frescura. Duas magníficas cidades, dois extraordinários candidatos, e dois povos tão iguais quanto os esquimós e os watusi.

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