segunda-feira, 4 de maio de 2009

Disparada

O papel da Imprensa na tragicomédia cotidiana dos fatos começa a mudar efetivamente. Mais ou menos como a abertura democrática no Brasil no tempo da ditadura, lenta, gradual e irreversível. Imprimir jornais já é politicamente incorreto, o jeito são as empresas de comunicação se acostumarem rápido com a nova roupagem eletrônica. O futuro, sem qualquer dúvida, será atração exclusiva de tela de computador, jornal nem em sanitário público.
Uma nota publicada na edição impressa do New York Times, por exemplo, pode ser lida, supõem-se, por cerca de um milhão de pessoas. Esta mesma nota, no site do mesmo NYT, é lida por mais de 20 milhões. Onde o senhor acha que os anunciantes irão colocar seus reclames?
Ainda em Nova York, o bilionário norte-americano Warren Buffett disse que não compraria nenhum dos jornais americanos por dinheiro algum. Os investidores preferem o certo da luz ao duvidoso do papel.
Quer dizer, nós, leitores primatas, estamos à mercê da liberalidade absoluta da Internet. Preparem seu coração para as coisas que eles vão nos contar...

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