segunda-feira, 25 de maio de 2009

A hora do xerife

O líder de uma associação de pescadores que combate a exploração da Petrobrás no mar de Magé, no Rio de Janeiro, foi morto a tiro, ou pior, a tiros, seis, defronte da mulher e dos filhos, poucas horas depois da Justiça embargar a obra de um oleoduto da empresa.
Isso é banditismo da pior espécie.
O Brasil começa a caminhar para trás.
Alguém precisa se responsabilizar por nós.
O presidente da República está muito ocupado em atuar como garoto-propaganda de determinadas empresas exportadoras, admirar culturas exóticas de civilizações orientais e elaborar charadas políticas sobre o tal terceiro mandato.
O Governo, diante desses insultos da realidade, devia, talvez, eleger um presidente-plantonista para enfrentar as tragédias do dia-a-dia, sem se limitar a sobrevôos técnicos sobre áreas devastadas por calamidades públicas.

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