domingo, 2 de agosto de 2009

Antonio de Niro

Sempre considerei Antonio Fagundes um excelente ator, apesar das atuações adocicadas em novelas e mini-séries da televisão. A partir de hoje, depois de ler uma matéria da Ilustrada, passarei a chamá-lo de Bob Fagundes, numa referência a Robert de Niro, o maior ator da história do cinema, conforme todo mundo sabe.
Bob Fagundes está estreando uma peça em São Paulo, cidade que abriga talvez a maior campanha anti-tabagista do mundo, e resolveu enfrentar a censura dita politicamente correta acendendo um cigarro em cena.
Estou pensando seriamente em parar de fumar, meu desempenho em campo, como meia armador, tem sido sofrível, mas apóio a posição de confronto de Fagundes. Censura é para ser combatida e não respeitada.
Como alguém escreveu num muro de Paris, em maio de 68, e não o Caetano Veloso em uma musiquinha politicamente oportunista como pensam alguns desavisados, é proibido proibir.

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