terça-feira, 18 de agosto de 2009

Homens que são sãos

Entre alimentar o cachorro, passar o café e espichar o rabo do olho para o telejornal me surpreendi agora a pouco com uma aparição do Presidente da República. Cidadão contrito, prestei atenção.
Lula desafiava a ex-secretária da Receita Federal a mostrar a agenda para provar ter se encontrado com a ministra Dilma Roussef. A argumentação do Presidente era tão infantil, descabida, primária, que achei que ainda não havia acordado direito. Em seguida apareceu o senador José Sarney, outra vez a se defender de denúncias indefensáveis sob alegação patética “...um homem com a minha vida pública!”
Desisti do café, da conversa com o cachorro, ele sempre sábio e objetivo, e vim para o computador batucar este sambinha desaforo. E vou botar pra tocar um baião de Sergio Ricardo. Um baião que o cego Aderaldo cantava na feira de Caruaru. Um baião que Lula certamente ouviu ao longo de sua trajetória política enquanto costurava a fantasia de líder operário. Adivinhem. Tem a ver com o Bolsa Família.

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