quinta-feira, 20 de agosto de 2009

O fim do PT do bem

Ontem, quarta-feira 19 de agosto, foi um dia histórico para a cena política nacional. O Partido dos Trabalhadores, o mesmo PT que arrebatou corações e mentes por todos os cantos do País com ideais de liberdade e igualdade, perdeu dois de seus mais legítimos representantes, o senador Flávio Arns e a senadora Marina Silva. Mas em patética compensação política, consolidou o noivado com três dos nomes mais questionados do País e comprometidos até a alma com os valores capitalistas que hoje embasam as ações do Governo Federal, os senadores José Sarney, Collor de Mello e Renan Calheiros.
A grande questão, para a militância do PT em todo o País, é saber se vale a pena jogar este vale-tudo para se manter no poder, sem mover qualquer palha do monte de feno nacional , como a preservação dos recursos naturais, a reforma agrária e os sistemas de educação e saúde pública. Ou se está afinal chegando à hora de abandonar a romântica nau dos insensatos que está atirando antigos e valorosos remadores ao mar em troca de um lugarzinho a bordo para veteranos piratas bucaneiros.
O PT, cada vez mais, é só um quadro na parede da Pátria. E daqueles que só doem quando a gente olha.

Um comentário:

Anônimo disse...

O PT do bem já estava morto e enterrado há um bom tempo. Havia apenas alguns retardatários que seguraram as sobras de velas do funeral (leia-se mensalão). Agora, é esperar para saber quantos oportunistas vão se agregar a esse pessoal dissidente para saber se vale a pena acreditar de novo.
Kiko Ribeiro