sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Hora de dizer NÃO

Começa a ficar mais animada a sucessão do presidente Lula. A pista vai ficando cada vez mais estreita e quase reta, já é impossível conchavos à beira do caminho, impõem-se apenas as piruetas evolucionistas dos candidatos e candidatas. Quer dizer, a cada novo dia, mais luz sobre o sambódromo nacional, as máscaras pipoca liça escorrem pelo rosto dos farsantes, ou melhor, pela cara de pau dos canalhas.
Ontem passou aqui na Bahia o filmete comercial do PT, propaganda oficial da candidatura de Dilma Roussef, com Lula recitando textinho ruim à frente do que se possa imaginar fosse um bloco de militantes petistas num suposto carnaval eleitoral. Um lixo cibernético, ou uma bobagem informática modernosa. Uma apoteose ufanista digna dos mais exaltados patriotas, os militares ou todos estes imbecis que lutam pelos salários do poder. A criação do filme é assinada por João Santana Filho, popularmente conhecido como Patinhas, e a direção é de Giovanni Lima. A dupla de publicitários baiana é a mesma que destruiu as chances de Marta Suplicy em São Paulo, com um filme que mostrava tudo em dois segundos e não dizia nada em 10 minutos.
Hoje, quando começa circular por todo País a revista Veja com artigo esclarecedor sobre o grande líder pelego e a salada ideológica petista, ou o plano de assalto ao coração, a alma e aos cofres da Nação, a banca de defesa dos governistas faz circular pela Internet um levantamento da Fundação Getúlio Vargas dando conta que o melhor momento do País, nos últimos 30 anos, é este sob responsabilidade do presidente Lula. Lula, portanto, para a FGV, é o cara. O segundo melhor presidente, pra não dizer que estamos falando de um insulto ao Brasil e aos brasileiros, é o senhor José Sarney. Isso mesmo. Lula em primeiro, Sarney em segundo.
Enquanto isso, com água pelo pescoço, o governador José serra faz caras e bocas com Madona, Ciro Gomes fala mal até da própria mãe e Marina Silva está prestes a levitar rumo aos confins do universo.
Tempere seu título de eleitor. Talvez o senhor tenha que enfiá-lo boca abaixo.

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