quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Otimismo S.A.

O Big Brother Brasil é um máximo divisor comum entre a gente e a Rede Globo.
O que leva a emissora de televisão do maior sistema de comunicação do País, líder absoluta em todos os sentidos possíveis da produção, a apresentar um evento espetacular com garotos e garotas de programa vivendo peripécias idiotas num ambiente de luxo e riqueza?
Dinheiro. Só pode ser dinheiro.
A Globo fatura mil vezes mais com beijinhos pecaminosos e seios voluptuosos do que com qualquer escolinha do Professor Raiumundo politicamente correta. O programa é dirigido a quem pensa que é esperto, tem dinheiro no bolso e vê a vida como uma diversão emocionante de simulador eletrônico, ou seja, quem consome celular, tênis, cerveja, cartão de crédito, carro, turismo, cosméticos, quem só pensa em si mesmo e vê os outros como rivais a serem derrotados. Pode-se chamá-los de lulóides, a grande maioria da população economicamente ativa neste glorioso momento nacional, segundo eles mesmos.
A Globo não está interessada em conteúdo, em exercer seu dever de informar e educar a população sobre os fatos cotidianos, e nem muito menos orientar quanto a comportamento social. O negócio é grana, glamour e festa.
Se Lula fosse metade do que os aloprados fingem que ele é, estes exploradores da boa índole do povo brasileiro, acostumado desde pequeninho a acreditar em sapo que vira princesa, já teriam perdido esta concessão dos ovos de ouro.
Big Brother. Desligue esta idéia.

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