domingo, 14 de março de 2010

Bandeirada de toalha

Minutos atrás, apesar de tossindo como uma vaca guerrilheira e arrotando como um boi dissimulado, assisti, aos pedaços, a primeira corrida de Fórmula 1 do ano.
O narrador Galvão Bueno estava em um dia de presidente da República, ou seja, não dava uma informação sequer sem embutir uma mentira. As novas regras do circo, pelo menos para quem assiste a isso deste o tempo da voz tresloucada de Luciano do Valle, transformaram a corrida em prova de resistência, com visível favorecimento aos motores Ferrari e Mercedes. Galvão falseou tanto a verdade que chegou a dar a bandeirada da vitória para Fernando Alonso uma volta antes. Ao perceber, meio minuto depois, que havia cometido um erro fundamental em uma transmissão ao vivo, disse que tinha se “precipitado”. De bom mesmo, apenas Felipe Massa provando que não perdeu o meio segundo que todos perdem depois de um acidente grave como o dele.
Daqui a pouco tem Luciano do Valle transmitindo também uma corrida de fórmula, mas com carros de tecnologia superada em uma pista tipo maquete gigante de concreto armado e guiados por pilotos do segundo quadro, como diria meu pai. Os carros andam aos pulos na reta. Vai ser divertido. Tomara que ninguém se machuque.

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