terça-feira, 2 de março de 2010

Essssportiva

Hoje tem jogo do Brasil e, pela primeira vez nesta minha doce, atribulada e contraditória vida, vou torcer contra. Espero, de todo coração, que a seleção canarinho comandada pelo capitão Dunga leve uma sonora goleada da Irlanda.
Dunga acha que só a vitória interessa, a qualquer custo. Algo meio parecido com o jeito do presidente Lula fazer política, o que alguns otimistas chamam de pragmatismo. Na vida real não é bem assim. No futebol, vale o espetáculo. Na política, vale a defesa da liberdade, em todos os níveis, e o bem-estar da sociedade.
Dunga quer retrancar o melhor futebol do mundo, sonhando em ganhar de um zero, num contra-ataque. O futebol brasileiro sempre botou os gringos na roda –ou na roda dos gringos. Jogar para não levar gol é coisa de medíocre, de quem não tem recursos técnicos para se impor num jogo de bola. O Brasil tem os melhores jogadores do mundo e corre o risco de ir para a Copa com Josué, Ramires, Elano, Robinho, etc, deixando de fora os Ronaldo (dois dos quatro maiores jogadores de todos os tempos) e promessas nas pontas dos cascos, como Neymar e Pato. O jogador mais importante é um débil mental evangélico.
Dunga, caso fosse presidente do Brasil, seria um nacionalista nazi-fascista, algo assim ocmo o Lula, mas muito mais pernicioso ao País, pois além de ser tudo que lembra um reacionário emperdenido ainda é conservador e racista.
Dunga, neste momento, consegue ser mais obtuso que o próprio mestre da obtusidade.

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