segunda-feira, 22 de março de 2010

Na terra do faz de conta

Acabou a greve de fome.
Ontem rolaram batatas cozidas. Almoçamos como se estivéssemos em Dresden, logo depois do bombardeio americano.
Os amigos apareceram. Dois. Um trouxe uma dúzia imaginária de ovos para tornar meu café mais protéico. Outro me apontou o caminho da luz. O terceiro mais assíduo, que ontem não veio, mandou dizer que não é inspetor de quarteirão a serviço do lulismo conforme escrevi aqui outro dia. Deve ter sido promovido a major do arraial.
Não posso mais jogar bola, os filhos estão longe, a mentira estrela o jornalismo Nacional.
Sinto-me um ganso solitário a grasnar contra bandoleiros invisíveis inatingíveis.
Tem nada mais ridículo.

Nenhum comentário: