terça-feira, 30 de março de 2010

A voz da ignorância

O lançamento do PAC 2 foi um espetáculo de terceira categoria, com atores políticos visivelmente constrangidos, sem qualquer emergência administrativa que justificasse o circo político-eleitoral. Uma vergonha que nem o surpreendente discurso vacilante do presidente Lula conseguiu encobrir. A ministra Dilma, microfone em punho, titubeou ao tentar explicar o que é o PAC e enveredou em ataques despropositados ao velho inimigo de sempre, um tal de FHC, e a louvar um pretenso fortalecimento do Estado, colocando-se em confronto direto com o desenvolvimento político-econômico neoliberal que deu justamente a base para a estabilidade econômica ao País.
Mas o espetáculo não estava completo com a cara de assustado e as frases inconclusas do presidente Lula ou mesmo o gaguejar inútil de uma espécie de samba do crioulo doido da candidata oficial. Faltava o molho do socialismo antidemocrático e autoritário do sindicalismo nacional no modelo de liberdade aplicado por Castro e Chavéz. Coube ao presidente da CUT dar o tempero do absurdo ao projeto político da esquerda corrupta encastelada no Planalto.
O moço da CUT se propôs a falar sobre a democratização dos meios de comunicação, mais ou menos no mesmo nível intelectual de seu mestre e líder político nas negociações de paz entre árabes e israelenses. O líder sindicalista disse que "A liberdade de Imprensa não pode ser só a liberdade privada da imprensa brasileira". Como assim? Os aloprados do PT, mesmo às vésperas do já garantido chute na bunda nas próximas eleições, ainda sonham com uma ditadura do proletariado de carteirinha, com um partido único e também um único jornal.
A grande dúvida, para a imensa maioria do povo brasileiro, neste fabuloso projeto político sindicalista, é quanto ao futebol. Será que também teremos apenas um único time de futebol? O Corínthians, por supuesto? Seria muito chato.
Esta chegando a hora de apagar esses caras da história política do Brasil.
Nada mais.

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