sábado, 10 de janeiro de 2009

Com agá

A busca deste blog por comentários positivos rendeu nada até agora. Mas hoje foi até divertido.
No brasil em que se transforma a Bahia no verão, entendam isso como tupy-guarany, afinal o clima é a verdadeira origem do nome do nosso País, eu e meu velho amigo Roberto Pontes aproveitamos o vazio do sábado para desfrutar de um boteco à beira do mar da Ribeira. Tudo de bom, cenário deslumbrante, elenco nem tanto, e cardápio de veteranos baianos adotados. Um ensopado de pescada amarela, pimenta, cerveja, pimenta, pirão, pimenta, feijão fradinho com cara de capuchinho, pimenta, cerveja, e uma conversa de cheiro mole sobre a guerra do dia-a-dia, a inevitável nostalgia de antigas Redações, companheiros e companheiras que se foram, companheiros e companheiras que irão, sambinhas de memória, às vezes admirando o suave balanço do mar verde cristalino, às vezes reparando no balaio de delícias das mulatas gordas do subúrbio, pra lá e pra cá, e aí, seu moço, vai querer queijinho na brasa, castanha, algodão doce, cigarro, peixe frito, água mineral? Só não passou a moça da cocada. Perdemos a sobremesa e eu perdi a nota positiva. Afinal, Bahia sem cocada tem gosto de Rio Grande do Sul.

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