sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
A festa do artifício
Muito divertido o reveillon. Fiquei na varanda do novo apartamento de um velho amigo na cara do mar da Bahia, quase se podia tocar os fogos com as mãos. Esta moda de artificialidade é interessante, afinal, como não admirar uma explosão de cores na escuridão do céu, ainda mais se o bravo cidadão estiver com uma taça de champanhe na mão e mastigando uma coisinha deliciosa. Ninguém dá bola para marolinha neste país de surfistas. A felicidade virou figurinha fácil, em suaves prestações. Parece que a lúdica espiritualidade sincrética baiana está tomando conta do Brasil. Se começarem a chamar a Ivete Sangalo de rainha, eu vou embora.
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