sábado, 4 de abril de 2009

Alvorecendo...

Acordei cinco e meia da manhã para ver o treino da corrida de baratinhas.
Gosto muito, acho que todo mundo gosta, é preferência nacional. Vejo desde Emérson na Lótus, Luciano da Valle na latinha, é difícel, é difícel. Torço por Rubinho, Nelsinho e Massa, nesta ordem. O resto é inimigo. Mas tem um garoto alemão, Sebastian Vettel, que dá gosto de ver pilotando em qualquer situação. Prestem atenção nele. Sai na sétima fila. Reparem aonde vai terminar a prova.
Mas eu queria chamar atenção para o poder da glória. Os alemães não têm história na Fórmula-1 antes de Michael Schumacher. Houve apenas um apagado Jochen Mass, escada de Emérson na MacLaren, no tempo em que a Gessy Lever ainda não tinha comprado a Palmolive e a morte comandava o cangaço. Pois agora, rei morto, reis postos. Há cinco alemães no grid (Vettel, Rosberg, Heidfeld, Glock e Sutil), quatro com chance de vitória. Nenhum homem sozinho mexeu tanto com um esporte. Nem Pelé.
O Rei nasceu para o futebol dando balãozinho dentro da área em final de Copa do Mundo. Schumacher nasceu para a Fórmula-1 dando saltos de alegria no pódio logo depois de Senna ser retirado morto do autódromo.
Mas do que é mesmo que eu estava falando? Nisso é que dá acordar cedo demais e encher a cara de café preto.

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