domingo, 5 de abril de 2009
A guerrilheira manequim
Reprodução fotográfica, na Folha, da ficha criminal de Dilma Roussef
A moça circunspeta que o senhor vê na foto, óculos de fundo de garrafa, cuzinho de ferro, encarando enfezada a câmera da Polícia, atendia nos anos 70 pelos nomes de Luíza, Esttela, Wanda, Marina e Patrícia como militante de um grupo armado que combatia a ditadura militar. Hoje ela é reconhecida publicamente como Dilma Roussef, candidata à sucessão do presidente Lula. È a mulher mais importante do País, a única com história de vida combativa e não apenas algumas horas de vôo em bancos acadêmicos e tribunas legislativas. Se o Brasil vai votar ou não na antiga guerrilheira são, como ela mesma diz, outros quinhentos. Mas que ela é uma candidata legítima e credenciada pela própria história não há dúvida. Mesmo com operação plástica para ficar mais novinha e conchavos políticos com o ex-ministro da ditadura, Delfim Neto. Ah, sim, o carimbo de Capturado que se vê no alto da ficha é o selo de qualidade.
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