sábado, 11 de abril de 2009

No partidor

Corrida eleitoral é espetáculo garantido em qualquer cenário. Alguém devia formatar como esquete jornalístico para exibição em janelas na grade de uma grande rede nacional de televisão. Seria como drops entre uma novela e outra, um telejornalzinho e um telejornalzão, o filme do dia e o jogo da vez, essas coisas da programação cotidiana. Um serviço de utilidade pública, sem patrocinador, orientado unicamente pelos fatos do dia, só vale o que foi falado. Simples de produzir e alto potencial de audiência.
Mas sabem quando vocês vão ver algo semelhante na televisão brasileira? Nunca. Jornalismo não interessa. Só interessa como simulação da realidade. Continuaremos a depender de apenas um pouco mais que nossa imaginação, os telejornais, por exemplo, para saber o que andam tramando no vão das docas o vampiro careca, a guerrilheira manequim, o doido, a louca, o professor aloprado, todos esses candidatos a governar o Brasil.

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