quarta-feira, 15 de abril de 2009

Comentário zinho

Como até ontem não se sabia, mas agora já se sabe, existem marolas e marolinhas, e esmolas e esmolinhas.
A crise econômica, no Brasil, segundo o presidente Lula, é uma marolinha, não chega a marola. O primeiro passo norte-americano em direção ao fim do embargo econômico a Cuba é uma esmola, como disse o comandante Fidel, mas também não é só uma esmolinha, como insinuam os românticos dinossauros da velha esquerda.
A similaridade evidente entre a marolinha que bate nas canelas da economia brasileira e a esmola que não chega às unhas dos pés da economia cubana é que os dois fenômenos vão provocar mudanças históricas nas três Américas.
Mas, além das sutis subjetividades lingüísticas, segundo analistas credenciados e não apenas palpiteiros de plantão, como eu, não há muito com o que se preocupar.
O Brasil vai sair desta como nova mascote do poder econômico internacional, Cuba vai voltar ao mundo dos vivos como paraíso turístico político ecológico e os Estados Unidos... bem, os Estados Unidos continuarão a ser o velho e mau lobo do homem.
A nova realidade continental, ao que parece, não vai afetar o povo, que continuará a ser tratado pelos governantes como povinho.

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