sexta-feira, 20 de março de 2009

E toca o sino

Últimos fatos pendurados no varal do quintal nacional. Fatos fátuos que não valem uma nota isolada, apenas fazem cócegas na cabeça, e botam os antigos revolucionários que esqueceram seus ideais em alguma praia distante, em algum promontório desta terra desolada, a pensar no dia de amanhã.
Ei-los.
- O senador Tião Viana ameaça explodir uma bomba no senado Federal e o Senado Federal ameaça explodir uma bomba no bolso do casaco Armani do senador.
- O senador José Sarney é responsável pela nomeação de cerca de 130 dos 180 cargos de diretores do Senado Federal. Ele nomeou e agora está indignado com o número de cargos –acho que o Múmia queria, isto sim, nomear TODOS.
- O senador Sérgio Guerra está propondo aumentar o tempo dos grandes partidos na tevê e diminuir o dos pequenos. Eu, da minha sólida ignorância democrática, apóio a idéia com entusiasmo. Tirar Globo, Bandeirantes, Record e SBT do ar, nem que seja por 10 minutinhos, é uma grande vitória popular. Nem que seja para ouvir o êêê Emael, o democrata-cristão...
- Tanto bate até que fura. A marolinha está desbastando o montículo de popularidade positiva do presidente Lula. Barragens no Planalo deviam ser obra prioritária do PAC.
- O governador José Serra continua sentado em confortáveis 40 por cento de preferência do eleitorado para a sucessão presidencial. Mas a mídia golpista e reacionária está se encarregando de minar a popularidade do tucano com matérias “investigativas” nas áreas de Segurança, Educação e Saúde. Pobre Serra. Deve chegar ao fim do ano em frangalhos, se chegar.
- Dizem que o balão da Dilma está pesado. A realidade das pesquisas não bate com as mais contidas previsões políticas eleitorais, como de Fernando Henrique, por exemplo. Não vejo assim. O balão está subindo. Isso é o que importa. E há tempo suficiente para chegar ao topo. Ou mais.
- O senador Fernando Collor não se aventurou a surfar a repentina e surpreendente marolinha de popularidade que uns míseros segundos de visibilidade levantaram sobre a Comissão de Infra-estrutura do Senado. Como se sabe, em caso de cobra criada, é justamente no silêncio que mora o perigo.
- O delegado Protógenes... Bem, o delegado Protógnes merece uma crônica. Ou um romance.

Um comentário:

Anônimo disse...

O delegado Protógenes merece uma clínica.