quarta-feira, 25 de março de 2009

Nas asas da imaginação

Pouco tempo atrás Brasil e a Itália estiveram envolvidos em uma discussão político-filosófica sobre soberania e seriedade. Hoje há um exemplo claro na mídia (Estadão e La Repubblica) sobre quem é sério e soberano de verdade.
O piloto, o co-piloto e o presidente de uma companhia aérea tunisiana foram condenados a penas de oito a dez anos de prisão por um acidente no mar da Sicília três anos atrás. Eles foram considerados culpados pela queda do aparelho porque o piloto começou a rezar quando faltou combustível. Enquanto o débil mental rezava, o aparelho caiu e 23 pessoas morreram.
Aqui no Brasil ninguém foi punido ou sequer molestado judicialmente pelo assassinato de 199 pessoas na queda e explosão de um Airbus no aeroporto de Congonhas. E a empresa ainda nem pagou as indenizações.
Lembro apenas que ninguém é obrigado a voar por determinada companhia. E nem a votar em certos candidatos revolucionários.

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