sexta-feira, 13 de março de 2009

A herança

O surpreendente retorno do ex-presidente Fernando Collor de Melo ao cenário político nacional começa a criar embaraços ao Governo Federal. O primeiro ato de Collor na presidência da Comissão de Infra-estrutura foi no sentido de restringir a influência política nas indicações para cargos que necessitam de aprovação do Congresso Nacional. O pretexto do senador é a moralidade pública. O alvo é o Presidente da República. O objetivo é a Presidência da República.
Como já disse no caso da relação desatinada com o PMDB, ou o Governo Federal engole Collor agora, ou Collor vai cheirar o País inteiro. O homem está cheio de pique, basta reparar em sua velha expressão de obstinado. E desta vez parece turbinado também por um outro combustível ainda mais poderoso: o ódio.

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