quarta-feira, 25 de março de 2009

Sexo seguro

CQC. Não sei se os senhores assistem, eu assisto e gosto muito. Há muito tempo que a televisão brasileira não faz ninguém rir com um mínimo de inteligência, acho que desde o eclipse imposto pela Globo a Chico Anisyo e o desaparecimento de Tom Cavalcante atrás da cortina fundamentalista da Record. Apesar da intensa repercussão na mídia, o programa não consegue ultrapassar os sete pontos no índice do Ibope e parece já ter batido no teto. Segunda-feira, em uma edição absolutamente truncada, foi apresentado o quadro Palavras Cruzadas, com um padre e uma atriz pornô, mal deu para entender uma frase ou outra. O apresentador, jornalista Marcelo Tas, chamou a moça de prostituta, mas em seguida se redimiu, pediu desculpas e tocou o barco adiante. Pois a moça vai processar o programa. E a mídia começa hoje uma hilariante discussão sobre o que é uma prostituta e o que é uma atriz pornô, ou seja, qual a diferença real entre estas duas pessoas.
Do alto de minha escassa experiência com esse tipo de gente, acredito que atriz pornô seja uma espécie de camisinha ortográfica que se usa quando se vai falar ou escrever sobre prostituta. Ou ao contrário.

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