sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

A lua e o Lula

Hoje é sexta-feira, a lua está quase cheia, linda como a pessoa amada, a Bahia esturrica ao sol de fevereiro, trabalho só de bermudinha e sandália havaiana, o suor pingando no teclado, dá vontade de dizer umas verdades para a rapaziada.
O presidente Lula, por exemplo. O cara não merece a torcida organizada que tem, a dizer amém a qualquer besteira e a implorar carguinhos públicos de 10 em 10 minutos. Lula é o mais legítimo dos líderes políticos nacionais, sem qualquer dúvida ou interpretação, e acredita que pode e que vai mudar a face social perversa do País, embora preocupe todo mundo com sua vaidade excessiva e seu pensamento autoritário e exclusivista. O imenso bloco de apoio, inchado com generosas pazadas de dinheiro público, não conseguiu gerar até hoje, seis anos depois de assumir o poder, um programa sequer que promova a real redistribuição da renda no País, fora o mal-afamado Bolsa-Família. A boa vontade de Lula esbarra na incompetência da esquerda-caviar em exercer o poder público. A lua, cheia ou não, ao contrário do que estes pares luminares luláticos acreditam, nasceu para todos.

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