quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Sanatório Bahia S/A

Véspera de carnaval na Bahia, o pessoal que tem ginásio completo está alvoroçado à procura de um lugar pra se esconder. Minha mulher está indo para Copacabana, imaginem só, e minha filha mais nova, aquela mesma que de vez em quando some com o carro a tiracolo, me convidou para nos refugiarmos numa pousada em Sítio do Conde, onde se come prato fundo de camarão alho e óleo a 5 reais. Não vou nem com uma nem com outra. Não mereço. Aliás, acho até que mereço, isto sim, uma penitência exemplar, um severo corretivo, como dizia um jurista nazista baiano, por ter perdido uma eleição quase ganha, em Pelotas, no ano passado. Portanto, creio que vou botar uma dessas máscaras da Dilma e sair atrás dos trios do Chiclete com Banana e do Asa de Águia, algo que o filósofo Masoc certamente aprovaria com louvor. Até consegui decorar a letra do grande sucesso do momento, que diz assim: quebraê, quebraê, quebraê, quebraê, quebraê, quebraê, quebraê, quebraê, quebraê, quebraê, quebraê... Não é uma maravilha?

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